Há muitos anos, os adoçantes vêm sendo utilizados em substituição ao açúcar, tanto de forma pura quanto no preparo de alimentos “light” e “diet”, como doces, geleias, biscoitos e refrigerantes.
Para os diabéticos, a invenção do adoçante permitiu que eles pudessem comer coisas que antes não poderiam devido à presença do açúcar. Para quem queria emagrecer, estes produtos auxiliariam no processo; pois, teoricamente, teriam menos calorias.
Porém, após todos estes anos, os adoçantes passaram de “mocinhos” a “vilões”. Vários adoçantes estão sendo associados a um maior risco de doenças. Parece estranho, mas os adoçantes artificiais podem aumentar o risco de Diabetes tipo II, doenças inflamatórias intestinais, alergias, e não garantem perda de peso. Isso gerou uma preocupação no mundo da Nutrição: e agora?
Adoçantes como Aspartame, Ciclamato, Sacarina e Sucralose devem realmente ser evitados. As pesquisas mostram riscos de problemas de saúde associados a eles.
Mas, vendo por outro lado, se não posso usar adoçante então eu uso o quê? Açúcar? Também não. O açúcar tem uma lista imensa de malefícios à saúde, incluindo aumento de colesterol ruim (LDL). E agora?
Para este problema, vejo algumas opções:
1. Optar por adoçantes naturais, como Stevia (que não pode ser usada em excesso), Xilitol ou Taumatina;
2. Para quem não é diabético, usar versões mais saudáveis do que o açúcar refinado, como açúcar demerara ou mascavo, ou açúcar de coco, são as opções mais seguras. Claro que não vale exagerar;
3. Que tal adaptar o seu paladar? Aprender a beber sucos sem açúcar, reduzir a necessidade de consumir doces no dia a dia e deixar para o fim de semana.
Portanto, se você consome seu adoçante diariamente, veja qual a substância que ele contém. Se for uma das citadas como prejudiciais, é muito importante fazer a substituição. A cada ano, a nutrição evolui e joga por terra vários conceitos. Então, chega de adoçantes artificiais. Vamos comer comida de verdade. Da forma correta, tenho certeza de que ela só trará mais saúde para você.